https://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/issue/feedGláuks - Revista de Letras e Artes2025-05-30T09:30:39-03:00Marciana Ap. Hilario Pena Gonçalvesglauks@ufv.brOpen Journal Systems<p>A <em>Gláuks - Revista de Letras e Artes</em> (ISSN 2318-7131) é uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Publica artigos inéditos em português, francês, inglês e espanhol, além de resenhas, ensaios, entrevistas e traduções.</p> <p>A Gláuks está aberta à comunidade acadêmica, preferencialmente a alunos/alunas e professores/professoras de programas de pós-graduação no país e no exterior. Destina-se à publicação de trabalhos que possam contribuir para a formação e o desenvolvimento científico, além da atualização do conhecimento nas áreas específicas de Linguística, Literatura e Artes. </p> <p>Indexadores:</p> <p>Latindex, DOAJ, PKP, Google Acadêmico, WebQualis, WorldCat, EZB</p> <p> </p>https://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/538páginas pré-textuais2025-05-27T15:06:49-03:00Revista Glauksglauks@ufv.br2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/532Aspectos do uso do termo “distorção idade/série”2025-05-14T14:37:49-03:00Camila Susincamilatsusin@gmail.comMaria José Borcony Finattomariafinatto@gmail.com<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">A correção de fluxo escolar busca regularizar o percurso de estudantes com distorção idade/série, refletindo atrasos no progresso escolar. Associada a fatores como reprovação e abandono, essa questão revela desafios estruturais e culturais do sistema educacional. A terminologia usada para descrever estudantes e estratégias pedagógicas, como "alunos em atraso" ou "programas de aceleração", carrega implicações sociais e culturais que influenciam a percepção de educadores, gestores e comunidades escolares. A Etnoterminologia analisa como esses termos moldam narrativas e políticas educacionais, frequentemente reforçando estigmas. Este artigo explora esse vocabulário com base em uma seleção de </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><em>corpus</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> bibliográfico, adotando uma abordagem qualitativa com documentos oficiais, com foco na diversidade regional e cultural do Brasil.</span></span></p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/537 Abordagens teóricas e metodológicas das interações na esfera digital a partir de diferentes gêneros textuais/discursivos.2025-05-26T09:05:52-03:00Adriana da Silvaadria.silva@ufv.brDominique Diasdominique.dias@sorbonne-universite.frAniela Venturaanielaventura@hotmail.com<p>Apresentação do Dossiê</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/525Do estigma à resistência2025-03-07T09:05:24-03:00Maira Guimarães maira.guimaraes@uemg.brGustavo de Oliveira Costa gustavo.1692367@discente.uemg.brSamuel de Sá Ribeiro samuelribeiroportugues@gmail.com<p style="font-weight: 400;"><strong>RESUMO: </strong>Este artigo investiga discursos de enfrentamento à sorofobia na rede social X (antigo Twitter), analisando como as interações digitais se configuram como espaços de disputa ideológica e ressignificação discursiva. A partir da Análise de Discurso Crítica (ADC), examinamos estratégias linguísticas empregadas por internautas brasileiros para combater estigmas e disseminar informações científicas sobre o HIV. O <em>corpus</em> da pesquisa é composto por sete<em> posts </em>publicados entre 2021 e 2022, selecionados com base em sua relevância e engajamento. A análise evidencia que negações, modalizações e interdiscursividades desempenham um papel central na construção de discursos de resistência, que desafiam representações estigmatizantes historicamente associadas ao HIV. Os resultados apontam que, embora a plataforma possibilite a viralização de discursos informativos e de enfrentamento ao preconceito, ela também viabiliza a circulação de representações sorofóbicas, demonstrando a complexidade do ambiente digital na disputa de sentidos. Ao dialogar com os estudos do discurso digital, esta pesquisa contribui para a compreensão das novas materialidades discursivas e das dinâmicas linguísticas que permeiam o ativismo on-line.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/526O visto e outros documentos para refugiados 2025-03-27T14:40:59-03:00Nathália Karoline de Almeidanathaliakaroline98@gmail.comCláudio Márcio do Carmoclaudius@ufsj.edu.br<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">Este texto analisa comentários no Facebook e em uma reportagem da Folha de São Paulo sobre refugiados, a partir dos estudos críticos do discurso de Fairclough (2003), Gomes (2022) e Recuero (2014), com o objetivo de averiguar representações que emergem no contexto brasileiro quanto à prática de refúgio. O principal resultado coloca em relevo as múltiplas possibilidades de compreensão do significado do visto e outros documentos que impactam – a partir da prática social migratória – na vida dos refugiados que buscam acolhimento e nos diferentes sentimentos dos brasileiros que ora mantêm em primeiro lugar o acolhimento, ora veem nos refugiados competidores quanto ao que as políticas governamentais deveriam garantir, como emprego, educação, saúde etc.</span></span></p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/528A polarização em comentários do Instagram sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro2025-03-19T08:49:53-03:00Fernanda Marinho Periardfernanda.periard@ufv.brAdriana da Silvaadria.silva@ufv.br<p class="western" lang="pt-PT" align="justify"><span style="font-size: small;"><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">A conversa nas redes sociais gera inúmeras possibilidades de estudos para entender as relações entre texto e sociedade. Neste artigo, busca-se analisar as representações do ex-presidente Bolsonaro nas redes sociais de 3 jornais nacionais, em um evento específico, verificando como elas se constituíram e foram avaliadas por seus autores. Desenvolvemos uma pesquisa qualitativa para avaliarmos essas representações do ex-presidente Bolsonaro e partimos de dados quantitativos sobre a retomada desse referente a partir da coleta de 357 comentários de 3 postagens, publicados na rede social Instagram, no dia 7 de setembro de </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">2022,</span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">pelos jornais </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"><em>Correio Braziliense</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">,</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"><em> Folha de S. Paulo </em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">e </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"><em>O Globo</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">,</span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">sobre as atividades que o ex-presidente Jair Bolsonaro realizara na celebração de 200 anos da independência brasileira. Como resultados, verificamos a polarização entre os internautas, em torno das representações do ex-presidente, as quais foram categorizadas em 7 tipos, assim como a influência do título da postagem na retomada do referente Bolsonaro e na avaliação de suas representações.</span></span></span></p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/529Pode nadar menstruada? Uma análise discursiva-crítica interseccional de reações sociodiscursivas verbais sobre tabus menstruais no Tik Tok2025-04-01T08:44:10-03:00Maria Carmen Aires Gomesmaria.carmen@unb.brAlexandra Bittencourt de Carvalhoalexandraportugues@yahoo.com.br2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/527Le phénomène des tradwives sur les réseaux sociaux français. Le cas d’Instagram2025-04-24T15:39:49-03:00Nadine RentelNadine.Rentel@fh-zwickau.de<p class="western" lang="fr-FR" align="justify">Le phénomène de ce que l’on nomme les <em>tradwives </em>se manifeste depuis quelques années sur les réseaux sociaux, notamment sur TikTok et Instagram. Dans ce contexte, une image très conservatrice des femmes est propagée. <span style="color: #1f1f1f;">Les</span> <span style="color: #1f1f1f;">épouses</span> <span style="color: #1f1f1f;">traditionnelles</span> <span style="color: #1f1f1f;">propagent</span> <span style="color: #1f1f1f;">leur</span> <span style="color: #1f1f1f;">style</span> <span style="color: #1f1f1f;">de</span> <span style="color: #1f1f1f;">vie comme une solution simple et sans alternative à de nombreux problèmes actuels de nos vies modernes comme le stress au travail, la difficulté d’organiser la garde des enfants ou bien des problèmes de couple. Notre analyse a comme objectif d’étudier les stratégies linguistiques et surtout pragmatiques qui sont utilisées sur Instagram en langue française. Nous nous</span> <span style="color: #1f1f1f;">penchons sur les choix thématiques, sur les stratégies de communication ainsi que sur les pratiques discursives. Afin de mieux comprendre les dynamiques sociales, nous mettons l’accent sur la description de la dimension interactionnelle. À cet effet, nous nous basons sur la linguistique de texte et sur l’analyse critique de discours. Comme la communication sur Instagram se caractérise par sa multimodalité, nous prenons également en compte la théorie</span> <span style="color: #1f1f1f;">de la multimodalité. Nous nous intéressons également de plus près à l’esthétique visuelle. Notre étude, ayant une orientation qualitative, se base sur un corpus de 25 posts et reels sur Instagram que nous avons collectés en février 2025.</span></p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/524Memória digital e HQ os Santos2025-03-07T09:03:27-03:00Cleriston da Cruzcleriston.cruz@hotmail.com<p>Neste artigo, analisamos uma das tiras da série de quadrinhos <em>Os Santos</em>, intitulada “Abaixo a Censura”, a fim de mostrar o seu funcionamento discursivo por meio da memória digital, e sua relação com a memória metálica e discursiva. Como base teórica, tomamos os conceitos de memória digital - abordado através dos estudos de Cristiane Dias (2019, 2023), conectando-os como o de memória metálica e memória discursiva, baseado em Eni Orlandi (2006) e Michel Pêcheux (1999). Como resultado, <em>Os Santos,</em> construído a partir da retomada de dizeres que ao serem textualizados nos quadros promovem discursos contra hegemônicos, contestam a postura elitizada e classista que perpetuam a desigualdade e o preconceito que afetam a população LGBTQAPN+ brasileira. A repetição do que fora divulgado na mídia assume um lugar de resistência, em que não há apenas o repetir de cenas do cotidiano, mas o deslocamento de sentidos que atualizam os discursos através de sua inscrição no interdiscurso.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/519O vermelho na bandeira do Brasil2025-01-20T17:14:51-03:00Layla Tonon Reislaylatonon12@gmail.com<p>Este trabalho propõe compreender discursivamente as associações político-ideológicas da cor vermelha no contexto sociopolítico brasileiro, associações desencadeadas pela frase “nossa bandeira jamais será vermelha” enunciada por Jair Bolsonaro em seu discurso de posse (2019), também recorrente ao longo de seu processo de campanha eleitoral e na presidência (entre 2018 e 2022), tanto em pronunciamentos presenciais, quanto no ambiente digital. Utilizamos dos conceitos de memória, acontecimento e ideologia (Pêcheux, 1999; 2006; 2011) para compreendermos o contexto sociopolítico do recorte temporal proposto. Além disso, o <em>corpus</em> desta pesquisa será composto por charges, depreendidas do meio digital, que fazem referência tanto à cor vermelha no âmbito político quanto ao acontecimento da enunciação de Bolsonaro. Nesse sentido, para análise, amparamo-nos nos pressupostos teórico-metodológicos da Semiolinguística para compreensão do ato de linguagem, da situação de comunicação e para a depreensão dos sujeitos (Charaudeau, 2001), além das noções de discursividade e natividade digital de Dias (2016) e Paveau (2021), respectivamente. Os procedimentos apresentados permitem iniciar essa busca pelo entendimento da cor vermelha enquanto símbolo ideológico e enquanto repúdio de determinada oposição no contexto político brasileiro.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Artes