“Travesti Não é Bagunça”

Uma Análise Discursivo-Crítica das Representações de Luana Muniz nas Práticas Midiáticas Jornalísticas Digitais

Autores

  • Marcelo Rodrigues de Lima Universidade Federal de Viçosa
  • Thalita Rody Machado Universidade Federal de Viçosa
  • Maria Carmen Aires Gomes Universidade Federal de Viçosa

Palavras-chave:

Análise de Discurso Crítica, Gênero, Travestis, Práticas Midiáticas Jornalísticas

Resumo

Neste artigo, propomos reflexões sobre como o “corpo diferente”, o que não atende às regulações da norma hegemônica, é representado discursivamente nas práticas midiáticas jornalísticas digitais sob a perspectiva dos estudos discursivos críticos (FAIRCLOUGH, 2001; 2003). Selecionamos cinco títulos de notícias e seus respectivos títulos auxiliares, os quais informaram a morte da travesti Luana Muniz, em 06 de maio de 2017. A análise dos títulos e de seus subtítulos será desenvolvida a partir de subsídios fornecidos pela Análise do Discurso Textualmente Orientada (FAIRCLOUGH, 2001) e pela Teoria da Representação dos Atores Sociais (VAN LEEUWEN, 1996), com o objetivo de compreender como se constroem os discursos sobre as identidades travestis e, principalmente, quais são as representações desses corpos dissidentes nas práticas midiáticas jornalísticas digitais. Por fim, a partir das macrocategorias de inclusão e exclusão (VAN LEEUWEN, 1996), buscaremos analisar como os atores envolvidos foram representados nessas práticas sociais.

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Publicado

2018-05-19

Como Citar

Lima, M. R. de, Machado, T. R., & Gomes, M. C. A. (2018). “Travesti Não é Bagunça”: Uma Análise Discursivo-Crítica das Representações de Luana Muniz nas Práticas Midiáticas Jornalísticas Digitais. Gláuks - Revista De Letras E Artes, 17(01), 170–188. Recuperado de https://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/9