Escola online, Interação offline:

refletindo sobre os desafios da educação básica à distância em tempos de pandemia.

Autores

  • Josiane Prescendo Tonin UNB

DOI:

https://doi.org/10.47677/gluks.v21i01.242

Palavras-chave:

análise do discurso crítica, autoetnografia, ensino online, pandemia

Resumo

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo discutir por meio de um relato autoetnográfico como se dá a construção dos processos de interação entre professora e alunos da disciplina de língua inglesa dentro do ambiente escolar de ensino remoto. Além disso, refletindo sobre a construção de discursos como práticas sociais neste modelo de ensino implementado devido à pandemia de Covid-19. Segundo Chang (2016), a autoetnografia é um processo altamente pessoal, porque as experiências individuais dos próprios pesquisadores são a base do trabalho. É também um processo com fortes marcas sociais e políticas porque estuda como essas forças têm influência nas experiências relatadas no texto.  Nesse contexto, a análise do discurso crítica ADC entende o discurso como prática social constitutiva das identidades sociais, crenças e sistemas de conhecimento (RESENDE; RAMALHO, 2006) construídos coletivamente.

 

Referências

ADAMS, T. E; ELLIS, C; JONES, S. Handbook of Autoethnography. New York: Routledge, 2016.

ANDERSON, L.; GLASS-COFFIN, B. I Learn by Going: Autoethnographic Modes of Inquiry. In: JONES, S.; ADAMS, T. E.; ELLIS, C. (org.). Handbook of Autoethnography. New York: Routledge, 2016. p. 61- 91.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Tradução de Michel Lahud e Yara Frateschi. 12. Ed. São Paulo: HUCITEC, 2006.

CARBONIERI, D. Descolonizando o ensino de literaturas de língua inglesa. In: JESUS, D.M.; CARBONIERI, D. (org.). Práticas de Multiletramentos e Letramento Crítico: Outros Sentidos para a Sala de Aula de Línguas. Campinas, SP: Pontes, 2016. p. 121-142.

CHANG, H. Individual and Collaborative Autoethnography as Method: A Social Scientist’s Perspective. In: JONES, S.; ADAMS, T E; ELLIS, C. (org.). Handbook of Autoethnography. New York: Routledge, 2016. p. 117- 134.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. The Sage handbook of qualitative research. 3rd ed. Thousand Oaks, CA: Sage Publications, 2005.

DESAFIO. In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2018. Disponível em: https://www.dicio.com.br/desafio/. Acesso em: 27 nov. 2020.

DUDENEY, G.; HOCKLY, N.; PEGRUM, M. Letramentos digitais. Tradução: Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola, 2016.

DUTTA, M. J. Autoethnography as Decolonization, Decolonizing Autoethnography: Resisting to Build Our Homes. Cultural Studies ? Critical Methodologies, Sage Publications, v. 18(1), p. 94 -96, 2017.

FAIRCLOUGH, N. Discurso e Mudança Social. Trad.: Izabel Magalhães. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001 [1992].

FREIRE, P. Educação e Mudança. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

JORDÃO, C. M. Letramento crítico: complexidade e relativismo em discurso. In: CALVO, L. C. S. et al. (Orgs.) Reflexões sobre ensino de línguas e formação de professores no Brasil – Uma homenagem à professora Telma Gimenez. Campinas, SP: Pontes Editores, 2013, p. 349-369.

JORGE, M. L. dos S. Preconceito contra o ensino de inglês na escola pública. In: LIMA, D. C. Ensino e aprendizagem de língua inglesa: conversas com especialistas. São Paulo: Parábola, 2009. p. 161-168.

MAGALHÃES, I. Prefácio à edição brasileira. In: FAIRCLOUGH, N. Discurso e Mudança Social. Trad.: Izabel Magalhães. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001 [1992].

MORATO, E. O interacionismo no campo linguístico, In: MUSSALIM F.; BENTES, A. C., Introdução à Linguística: fundamentos epistemológicos, São Paulo, Cortez, 2004. p. 311-352.

MUNCEY, T. Creating auto ethnographies. London: Sage, 2010.

PONTES, G.V. EaD não é depósito de conhecimento. Papo de Educador. 07 de abril de 2020. Disponível em: https://papodeeducador.com.br/ead-nao-e-deposito-de-conhecimento-artigo/. Acesso em: 10 de dezembro de 2020.

REE, C; TUCK, E. A Glossary of Haunting. In: JONES, S.; ADAMS, T. E.; ELLIS, C. (org.). Handbook of Autoethnography. New York: Routledge, 2016. p. 726- 754.

REED-DANAHAY, D. Auto/ethnography. Nova York: Berg, 1997.

RESENDE, V.M.; RAMALHO, V. Análise de discurso crítica. São Paulo: Contexto, 2006

SILVA, T. T. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, T. T. (org.). Identidade e Diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p. 73-102.

STREET, B. V. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. Trad.: Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.

Downloads

Publicado

2021-07-08

Como Citar

Prescendo Tonin, J. . (2021). Escola online, Interação offline:: refletindo sobre os desafios da educação básica à distância em tempos de pandemia. Gláuks - Revista De Letras E Artes, 21(01), 181–207. https://doi.org/10.47677/gluks.v21i01.242